Neste universo dos jogos de sorte e azar, o objetivo é promover a prática responsável, proteger os jogadores vulneráveis e ajudar os reféns do jogo compulsivo.
Para tal, recomenda-se um conjunto diversificado de políticas públicas e regulamentações eficazes através de um enfoque abrangente e bem direcionado.
Aqui ficam algumas das principais medidas que podem ajudar a defender o bem-estar dos participantes desta larga indústria.
Para combater o progresso de comportamentos aditivos e garantir o jogo seguro, as medidas de intervenção podem ser aplicadas em diversos campos.
Solicita-se uma colaboração estreita entre várias partes, estratégias e objetivos pré-estabelecidos para cada segmento.
A educação e a consciencialização são chaves nesta missão e podia haver um maior investimento em programas e campanhas pedagógicas que explorem os principais riscos e que fomentem a prática informada e racional, disponibilizando conhecimento em fases precoces ou até durante (fatores como a ilusão de controlo, gestão de prejuízo/vitória e aleatoriedade).
Inclui novos projetos, desenvolvimento de intervenções e rastreios e pode ser partilhado em locais sociais como escolas, universidades, casinos, espaços associados a estes jogos, arrastando-se também para o online.
É importante, neste âmbito, o aumento da literacia financeira no contexto digital e/ou escolar.
Qualquer iniciativa de intervenção precoce é bem-vinda para evitar o desenvolvimento de uma compulsão, bem como o aconselhamento individual ou coletivo, apoio psicológico e outros serviços de saúde mental.
Seria bom um maior acesso no plano terapêutico e a formação de profissionais especializados.
As empresas de jogos de sorte e azar também têm um papel importante nesta luta.
Adequam-se medidas como a regulação de um marketing mais apropriado e focado no jogo responsável, substituindo também uma linguagem negativa por uma mais eficiente.
Ficam mais umas quantas a ter em consideração:
Além disso, há outras estratégias que podem ser aproveitadas, mas que não dependem apenas destas empresas.
A autoexclusão é uma prática comum, mas cabe também aos jogadores estarem dispostos a ficarem impedidos de jogar por um período temporário ou permanentemente, seja em espaços físicos ou online.
Isso já difere de caso para caso, da motivação e objetivos do indivíduo em questão.
Também se pode incentivar a cooperação internacional entre vários países, discutir e analisar políticas e partilhar estratégias, dados e recursos.
Existem planos estratégicos a serem desenvolvidos a nível mundial e nacional.